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Um coração e um cérebro em peças de quebra-cabeça.

Inteligência Emocional Financeira: Como equilibrar emoções e finanças?

Na vida, é comum enfrentarmos situações que fazem com que nossas emoções entrem em conflito com nossa lógica e racionalidade. Nestes casos, a inteligência emocional financeira faz toda a diferença.

O que é inteligência emocional financeira?

Primeiramente, antes de seguirmos para a parte financeira, explicaremos a primeira parte deste termo. A inteligência emocional é a habilidade de identificar, entender e gerir as emoções e sentimentos, sejam as próprias ou de outras pessoas.

Já a inteligência emocional financeira é a capacidade de controlar seus sentimentos e emoções para evitar decisões financeiras impulsivas e inconsequentes.

Muitas vezes, nossas decisões financeiras são guiadas mais pelas emoções do que pelo raciocínio lógico e racional. Por mais que dinheiro não garanta a felicidade, o endividamento e a falta de planejamento podem gerar uma grande frustração.

Por isso, compreender o papel que as emoções desempenham na tomada de decisões financeiras é fundamental para desenvolver hábitos de consumo mais saudáveis e para a gestão eficaz de nosso dinheiro.

Os 5 pilares da inteligência emocional

Conhecer suas emoções

Você consegue distinguir suas emoções uma das outras? Reconhecer o que gerou cada uma? Entender as emoções é o primeiro passo para saber gerenciá-las.Uma forma simples e prática para você fazer isso é, ao fim de cada dia, anotar os sentimentos que sentiu e como lidou com eles.

Controlar emoções

Após conhecer suas emoções, chegou o momento de entender como controlá-las. Segundo Daniel Goleman, psicólogo e autor do livro “Inteligência Emocional”, ter consciência das emoções é primordial para desenvolver a inteligência porque isto permite entender a autopercepção e a heteropercepção.

Enquanto a autopercepção é sobre o que entendemos e percebemos, a heteropercepção se refere a forma que outras pessoas enxergam a mesma situação. Pode ser que estas percepções não sejam as mesmas, por isso, entender a visão de outros indivíduos  auxilia a desenvolver a Inteligência Emocional. 

Conhecer e controlar as suas emoções e sentimentos e entender o que outras pessoas sentem ajuda a reduzir conflitos, sejam interpessoais ou internos. Este controle ajuda a evitar ações impulsivas e a tomar melhores decisões.

Automotivação

A motivação é importante para ter emoções positivas e manter o controle sobre qualquer emoção ou sentimento com constância. Além disso, acreditar que você pode mudar facilita o crescimento profissional, melhora os relacionamentos interpessoais e aumenta o bem-estar.

Empatia

A empatia é se colocar no lugar do outro, sem julgamentos, para entender sentimentos e emoções. Esta habilidade requer dedicação e é fundamental para desenvolver a inteligência emocional.

Relacionamento Interpessoal

Todos os pilares da inteligência emocional estão interligados. Sabendo controlar suas emoções, ter automotivação e empatia, é possível construir relações interpessoais melhores, aprender sobre a vida e experiência de outras pessoas, expandir seus conhecimentos com isso e criar um ambiente positivo.

Qual a importância da inteligência emocional nas finanças?

A inteligência emocional financeira pode nos ajudar a entender como nossas emoções influenciam nossas decisões financeiras e a gerir essas emoções de forma eficaz.

Para isso, é necessário desenvolver a autoconsciência, que é a capacidade de reconhecer nossas próprias emoções e como elas nos afetam. Isso inclui a capacidade de reconhecer quando estamos sendo guiados por emoções fortes, como o medo ou a alegria, e a capacidade de pausar e refletir antes de tomar uma decisão financeira com base nessas emoções.

4 dicas para desenvolver a inteligência emocional financeira

Desenvolver a inteligência emocional financeira necessita de mudanças e acima de tudo comprometimento. Veja estas 4 dicas que podem te ajudar:

    1. Crie um orçamento e mantenha-se firme

    Ter um plano financeiro concreto pode ajudar a limitar o impacto que as emoções podem ter em suas decisões financeiras.

    2.Pratique a paciência e a disciplina

    Investir e poupar requerem tempo e paciência. Não deixe que a ansiedade por resultados imediatos prejudique sua saúde financeira a longo prazo.

      3. Eduque-se financeiramente

      Quanto mais conhecimento você tiver sobre finanças, mais confiante se sentirá em suas decisões, reduzindo a probabilidade de ser influenciado por emoções fortes.

        4. Busque apoio profissional se necessário

        Se você perceber que suas emoções estão consistentemente prejudicando suas decisões financeiras, pode ser útil procurar a ajuda de um profissional de finanças ou de um psicólogo.

        Após entender que as emoções são uma parte inescapável da vida e têm um impacto significativo na maneira como tomamos decisões, incluindo as financeiras, chegou o momento de praticar a inteligência emocional financeira. Coloque as dicas deste artigo em prática e faça nossos cursos sobre finanças pessoais.

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